Papel filme, facas e salsa

Essa semana saiu a notícia que no dia 30 de junho começa a oitava e última temporada de Dexter. Todos choram!



Dexter é uma das minhas séries favoritas. Quando a deusa Selene me apresentou, já estava na segunda temporada, mas rapidinho eu fiz a maratona. O primeiro episódio já me pegou pelo pé. Se você quer uma série de suspense que fuja do clichê, a indicação é essa!

Pela primeira vez você vai torcer pra que o assassino consiga matar e que não seja pego. Dexter é um policial que trabalha com análise de sangue pela manhã, e à noite sai em busca dos assassinos que o sistema não conseguiu enquadrar. Ele não faz isso porque quer, mas por algum transtorno psicológico que o obriga a matar! E é justamente essa constante fuga que nos motiva a continuar assistindo! A atuação de Michael C. Hall é muito boa. Ele realmente convence no personagem.

Para não ser pego, Dexter costuma esquartejar e enrolar suas vítimas em papel filme. Além disso, ele faz um pré-morte espetacular! Outra coisa que chama a atenção na série é a trilha sonora. Por se passar em Miami Beach, onde há bastante influência latina, a salsa e o merengue tomam conta. Isso é super importante já que quebra um pouco o clima de tensão dos episódios e dá muitas vezes um ar descontraído e engraçado ao próprio personagem.


A série tem uma ordem cronológica e 12 episódios em cada temporada. A quarta, do Trinity, é a minha favorita. Claro que não darei Spoiler.
A primeira temporada foi super baseada no livro que deu vida a série, já as outras, nem tanto. Eu nunca li os livros, mas já me disseram que são muito bons. (Aceito presentes, haha!).

Desde a segunda ou terceira temporada, os fãs acompanharam a luta do protagonista, Michael, contra o câncer. Hoje, graças a Deus ele se recupera bem, mas todos tivemos medo de ficar órfãos da nossa querida série.

Se você ainda não conhece a série, é super recomendada. Ação policial, suspense e muito amor pelo nosso serial Killer favorito!

Confira a promo da oitava temporada e o anúncio da série que ficará em seu lugar:

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Uma série não deveria ter mais do que oito temporadas, para falar a verdade sete. Creio que esses anos são o suficiente para explorar toda a trama, se aprofundar um pouco mais em cada personagem, matar os seus favoritos, e deixar intacto o principal. Dexter foi um achado, teve temporadas muito emocionantes, e conseguiu durante praticamente todas elas manter o ritmo. Infelizmente, apesar de ainda não perder um capítulo, vejo a fórmula um pouco desgastada. SPOOOOOOOOOOOILER ZONE. A descoberta do segredo de Dexter pela Debra, assim como a paixonite da personagem pelo irmão mostraram que os rumos da série se tornaram duvidosos, e esse experimentalismo tende a decepcionar os fãs caso a série passe para a nona ou mesmo décima temporada. Queria mesmo que eles continuassem, mas como fã desde a primeira temporada prefiro que as boas lembranças fiquem. Aliás, nada dura para sempre e guardar os bons momentos na memória vão me deixar ainda mais feliz. Muito mais feliz do que se visse a série minguar como X-Files fez. Dexter é uma série diferente. Geralmente é necessário que a série se reinvente, aquele momento guinada em que ou a série afunda, ou dá um novo gás. Dexter continuou serena, sério, metótico, um passo calculado de cada vez, igual ao passageiro sombrio do personagem. Ficou na memória.

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