Estereótipo, esse modo simplista de enxergar as pessoas

Um japonês que é mais chegado na feijoada do que no sushi, um homem feminista e uma patricinha que discute Foucault. Esses são exemplos de casos que impressionam algumas pessoas pela impossibilidade de rotulá-los. Cadê o estereótipo que estava aqui?

Vivemos em uma grande diversidade e ainda é triste constatar que, para delimitar grupos sociais ou até mesmo tentar deduzir aspectos da personalidade alheia, vez ou outra nos enveredamos pelo famoso estereótipo. Você pode até negar, mas cotidianamente rotulamos coisas e pessoas sem ao menos perceber. Vemos isso o tempo todo em novelas e filmes. Toda a mídia contribui para consagrar essas tais impressões sólidas a respeito de qualquer aspecto do ser humano (etnia, orientação sexual, religião, região, etc).

Esse nosso hábito infundado de estereotipar tudo e todos pode até ser divertido em programas de humor e nas redes sociais, mas em geral está associado ao preconceito, discriminação e, muitas vezes, só nos damos conta do quanto estamos equivocados quando cometemos uma gafe ou ofendemos alguém.

Não deveria ser um bicho de sete cabeças ver uma mulher que sabe dirigir, uma patricinha que lê Foucault ou um japonês apaixonado por feijoada. Pessoas com diferentes comportamentos aparecem em nossas vidas todos os dias, mas é essa visão simplista que nos impede de enxergá-las como elas realmente são.

Selecionei dois links de gente criativa que se opõe ao ato de rotular o mundo de um jeito bem divertido (ambos em inglês):


Mapeando Estereótipos – A Geografia do Preconceito: Ilustra a forma de como um país/continente vê as outras partes do mundo

A América do Sul segundo os EUA
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Yes, But No: É um tumblr que derruba as afirmações costumeiras que temos das pessoas. Ex.: “Sim, eu sou brasileira. Não, eu não sei sambar”

(clica na imagem para ampliar)


E você? Já foi vítima do estereótipo? Compartilhe com a gente!